No dia 26 de Agosto de 2015 a camara dos deputados aprovou a Lei que prevê o combate ao infanticídio em areas indígenas.
Essa talvez seja uma das maiores conquistas a ATINI e da JOCUM Brasil nos 40 anos de existência da organização missionaria.
Digo isto porque a lei que foi aprovada é fruto de uma luta que começou a partir de uma disputa entre o direito a vida de uma criança indígena e o discurso de proteção cultural que e pregado em muitos círculos da sociedade brasileira.
Essa lei transcende os limites da influencia da igreja. A JOCUM esta presente no Brasil ha 40 anos e durante todos esses anos tem feito grandes coisas na sua maioria na esfera da igreja, recrutando jovens cristãos Brasileiros para missões mundiais , movimentos de evangelismo, ministérios infantis, kings kids e muitas outras iniciativas.
Mas essa semana pudemos testemunhar um grande feito. A aprovação de uma lei que permite aos indígenas o acesso a mecanismos que impedem o infanticídio das suas crianças.
Isto começou a partir do trabalho de missionários brasileiros nas aldeias dos índios Suruwaha no interior da Amazonia.
Quando foram chamados para viver entre os índios com a missão de apresentar a Deus para as comunidades indígenas, os missionários se depararam com uma pratica estranha a eles, crianças que nasciam com algum defeito ou por algum motivo eram julgadas pelo paje de serem menos dignas para viver, eram enterradas vivas para deixar morrer.
Quando trouxeram esse assunto a tona, os missionários foram sumariamente execrados pela mídia e pela comunidade acadêmica que defende a manutenção dos costumes da cultura indígena.
Começou entao uma intensa e acalorada discussão sobre a dignidade do indígena na sociedade brasileira.
Começou entao uma intensa e acalorada discussão sobre a dignidade do indígena na sociedade brasileira.
Uma discussão que saiu das paredes da igreja evangélica e foi pra rua, nos jornais, revistas e meios de comunicação.
E por incrível que pareça, uniu evangélicos e católicos, protestantes e defensores da vida. O direito a vida e um valor sagrado.
E por incrível que pareça, uniu evangélicos e católicos, protestantes e defensores da vida. O direito a vida e um valor sagrado.
A vida tem um valor sagrado e isso independe de valores religiosos ou denominacionais.
Isto me remota a Willian Wilberforce, que em 1787 começou uma luta pela abolição da comercialização de escravos nas colônias Britanicas. Wilberforce se converteu ao Cristianismo em 1785 e pode testemunhar 20 anos depois em 1807 a aprovação da lei que abolia a comercialização de escravos. Todos os seus esforços levaram a abolição de escravatura em 1833 em todas as colônias britânicas. Ele fez isso motivado pelo fato de que os escravos eram seres humanos e suas vidas feitos a imagem e semelhança de Deus eram sagradas, tanto quanto aos dos brancos.https://en.wikipedia.org/wiki/William_Wilberforce
Esta vitoria da lei Muwaji me traz as seguintes reflexões:
1. A sociedade do Brasil reagiu de uma maneira positiva a luta dos missionários e defensores dos direitos a vida de crianças indígenas.
2. A cultura não é sagrada, a vida é sagrada “Não acredito que uma cultura que tire a vida seja mais importante que a vida. Se é para matar uma vida em nome de uma cultura, mata a cultura em nome da vida, que é muito melhor”, afirmou o deputado Moroni Torgan (DEM-CE)
3. A sociedade quando engajada num objetivo comum, pode mudar as leis de um pais. As leis de um pais devem refletir o consciente coletivo dos seus cidadãos.
4. Existe esperança para uma situação cultural que vai contra o princípio da vida, que foi dada por Deus.
5. Cristãos podem se mobilizar e gerar um movimento sem violência que pode levar a transformação da Sociedade.
6. A JOCUM demonstrou pela primeira vez no Brasil que tem a capacidade pelo alto calibre de seus missionários de envolver e se articular suficientemente para transformar uma cultura de morte em cultura de vida.
7. A influencia de um filme que foi feito em poucos meses, com recursos escassos, teve um papel fundamental para trazer a tona uma questão fora dos holofotes da sociedade.
8. Um casal vivendo no meio da floresta no meio de uma comunidade de menos de 500 pessoas tem a capacidade de mudar a lei de um pais.
9. Deus recebeu toda gloria
10. Jesus esta sorrindo.
11. Existe esperança para o Brasil.
Qual sera a próxima ?
2. A cultura não é sagrada, a vida é sagrada “Não acredito que uma cultura que tire a vida seja mais importante que a vida. Se é para matar uma vida em nome de uma cultura, mata a cultura em nome da vida, que é muito melhor”, afirmou o deputado Moroni Torgan (DEM-CE)
3. A sociedade quando engajada num objetivo comum, pode mudar as leis de um pais. As leis de um pais devem refletir o consciente coletivo dos seus cidadãos.
4. Existe esperança para uma situação cultural que vai contra o princípio da vida, que foi dada por Deus.
5. Cristãos podem se mobilizar e gerar um movimento sem violência que pode levar a transformação da Sociedade.
6. A JOCUM demonstrou pela primeira vez no Brasil que tem a capacidade pelo alto calibre de seus missionários de envolver e se articular suficientemente para transformar uma cultura de morte em cultura de vida.
7. A influencia de um filme que foi feito em poucos meses, com recursos escassos, teve um papel fundamental para trazer a tona uma questão fora dos holofotes da sociedade.
8. Um casal vivendo no meio da floresta no meio de uma comunidade de menos de 500 pessoas tem a capacidade de mudar a lei de um pais.
9. Deus recebeu toda gloria
10. Jesus esta sorrindo.
11. Existe esperança para o Brasil.
Qual sera a próxima ?
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